terça-feira, 19 de agosto de 2014

Crianças em locais públicos

Depois do zum zum do post sobre os bebés em restaurantes, sinceramente, por aquilo que leio, constato que falta muito bom senso. Qual é o problema de as crianças frequentarem restaurantes, supermercados, e outros locais públicos? Se chora, se faz birra, os paizinhos só têm de sair e/ou acalmar a criança. Pronto. É complicado? Eu não tenho filhos, mas quando os tiver, vou levá-los onde considerar adequado, até porque também têm de se habituar a conviver em sociedade e a saber estar publicamente.
Mas o que eu mais gostei foi a senhora dizer que não vai levar as crianças nas viagens ao estrangeiro, que é um desperdício. Enfim, nem dá para dizer mais nada. Ainda bem que nem toda a gente pensa assim, senão ninguém conhecia nada, porque muitas vezes as pessoas acabam por conhecer diferentes locais através das férias com os pais.

Impróprio, na minha opinião, é levar crianças que já sabem ler, com cerca de 7/8 anos, a ver filmes claramente desapropriados para a idade das mesmas, como já vi (filmes como "Massacre no Texas", "Planeta dos Macacos" e outros tantos para maiores de 16 anos). Isso sim, é inapropriado.

2 comentários:

Unknown disse...

Subscrevo na íntegra. Tenho uma Margarida de 8 anos e estou sempre numa "guerra" com o meu marido para não ver determinados filmes violentos à frente dela.

Portuguesinha disse...

Eu não subscrevo na íntegra porque acho que falta aprofundar a questão por outras perspectivas.

Por exemplo: recentemente estive num restaurante com um grupo com uma criança. Esta por uns instantes fez birra. E existiam uns seis adultos, todos a puxar à sua maneira, para acalmar a criança. Assim não funciona. Eu mudaria os adultos :D Até porque estes estavam a falar muito alto.

Quem diz que não leva as crianças ao estrangeiro por ser um desperdício provavelmente está a pensar em si mesmo e no que pretende retirar das férias. Uma criança seja onde for, requer atenção, a mesma que precisa em casa é a mesma que tem de receber em viagens para fora. Se os «pais» escolhem as férias para as levar, têm de se preparar bem pois as necessidades parentais da criança nunca entram de férias.

Finalmente acho que não existe um «guia» que se possa seguir que seja a melhor forma de educar uma criança. Depende de muitos factores, principalmente o contexto familiar. Por exemplo: presenciei duas formas distintas de educar uma criança. Numa foi dada mais liberdade e possibilidade de escolha. Existiu exposição a filmes violentos e a cenas íntimas. A outra criança seguiu um padrão de educação mais formal e totalmente protegido a essas cenas dos filmes. Ambas sairam bem.