sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Vamos lá ver então se eu consigo falar deste assunto sem me enervar: o Islão

Tenho uma opinião muito definida sobre o Islão. E não me venham cá falar da religião, patati, patata, que eu respeito sim senhora todas as religiões alheias, mas não quero nem posso respeitar "religiões" que tratam a mulher como um ser inferior, que vale menos que zero. Pelo menos a religião na sua forma mais extremista. Forma extremista essa que, também não promove o respeito pelos outros, pelos seus costumes e convicções religiosas. Os gestos ocidentais do dia a dia, são, muitas vezes, autênticos sacrilégios para os fundamentalistas islâmicos. Muito do que fazemos é uma falta de respeito.
Mas eu continuo a afirmar que o respeito tem de ser mútuo, pelo que se não houver respeito de parte a parte, nenhuma relação funciona. É precisamente ao que temos assistido na Europa. A Europa, na sua onda de "somos todos muito tolerantes", etc., faz as vontades todas aos religiosos, porque "ai, se eles se ofendem! E são uma minoria, temos de respeitar". Tirámos crucifixos das escolas, autorizamos o uso de véu e outras formas de minimizar a mulher em praça pública, e em algum locais, a carne de porco não entra no menu. E a troco de quê? Eles fazem isso connosco? Por acaso é permitida a construção de uma igreja católica na Arábia Saudita, por exemplo? Não.
O respeito aqui é apenas unilateral.
Não sou de hipocrisias e não respeito quem não me respeita a mim. Quem me olha de lado só porque sou mulher e trabalho. Só porque sou mulher e conduzo. Só porque sou mulher e não ando tapada da cabeça aos pés. Não respeito quem comete as maiores atrocidades em nome da religião, seja ela qual for.
Claro que neste bolo não entram os muçulmanos perfeitamente integrados nas comunidades onde se inserem, com uma visão mais aberta e, lá está, tolerante da sua religião. Não obstante, mesmo estes, têm uma visão extremamente diminuta sobre o papel da mulher, e toda a sociedade e costumes são puramente machistas. A partir do momento em que uma mulher não é dona de si própria, confesso que tenho bastante dificuldade em aceitar e conviver com pessoas com ideais tão vincadamente diferentes dos meus. Não sou nada tolerante nesse aspecto.
Mas a Europa decide que tem de ser tolerante.
E quando os imigrantes (seja de que religião ou nacionalidade forem), cometem crimes no país de destino, nem sempre são recambiados para o país de origem. Estes imigrantes que vivem muitas vezes dos subsídios dados pelos governos europeus, mas que condenam toda a sociedade europeia e nela permanecem à margem. Face a este tipo de pessoas, a minha posição é de facto extremista.
Portanto, penso que a posição europeia terá de se alterar. Tolerância, sim. Faltas de respeito, não. Não podemos continuar a permitir que alguns destes imigrantes não se integrem na cultura vigente, sendo que em vez disso, forçam a sua alteração.

Muitas pessoas defendem que em curso se encontra uma crescente islamização da Europa. E enquanto outras pensarão que se trata de uma loucura e de mais uma teoria da conspiração, a mim preocupa-me muito, pois não sei exactamente como estará o mundo para os meus filhos e netos. Assistimos a um retrocesso civilizacional na maior parte das sociedades islâmicas que me assusta. Tal como me assusta as regras que à força nos querem impor, no nosso território.
E enquanto isso, nós vamos sendo tolerantes, e cedendo, cedendo...

P.S.- Não foi mais ou menos isso que aconteceu com o nazismo...?

1 comentário:

Karina sem acento disse...

Concordo totalmente contigo. E quem fica a "ganhar" com isto são os partidos de extrema-direita como o de Le Pen, o que para mim também é assustador. Acredito que extremos nunca são bons, e como as coisas estão, é o que vai acabar por (voltar a) acontecer.