Ontem, em virtude de ter ido comprar uma coisa a um centro comercial perto da hora de jantar, pedi a Bomboco para ligar o forno, visto que eu estava quase a chegar a casa. A intenção era fazer um assado. Bomboco diz que sim senhora, que liga imediatamente.
Quando chego, Bomboco está exaurido, chateado porque o forno da nossa casa nova não está a funcionar, que temos de ligar imediatamente para o senhorio, etc. etc.
Eu olho para o forno e percebo imediatamente o que se passa.
Sim, Bomboco não tinha ligado o temporizador. E claro, o forno não aquecia.
Resolvi o "problema" e expliquei a Bomboco como se ligava o forno. E pensar que em mais de 4 anos de vida em comum, Bomboco ainda não sabe como ligar um forno... Ai...
Mas eu ontem também fiz das minhas.
Pois como a nossa primeira casa ficava a 100m da actual, ontem, confundi-me e ia para estacionar ao lado dessa casa. Sim, já não moro lá há 3 anos, já morei muito mais longe, mas ontem devo ter queimado o "chip" e resolvi procurar estacionamento naquele local.
Boa, Bomboca! E pensar que tenho lugar de garagem na casa actual... Ai.
3 comentários:
Ahahahah essas peripécias são sempre engraçadas :)
A responsabilidade é toda tua. Qualquer mulher sabe que precisa de explicar ao homem como trabalhar com os electrodomésticos ANTES de sair de casa. Não lhe mostraste como se liga o forno? Erraste! :D
Se lhe tivesses pedido para aspirar talvez também não soubesse montar ou ligar o aspirador... Por defeito de fabrico, a maioria dos homens só sabe funcionar bem com os botões do telecomando. Tudo o resto, máquinas de lavar, fogões, electrodomésticos, lhes é estranho e nem com livro de instruções vão lá. Nesses instantes parecem providos de pouca inteligência e não são capazes de chegar lá sozinhos nem que passem 2 horas a tentar descobrir como ligar o fogão. Ainda que seja só girar um botão.
É a verdade, lamento se fere a sensibilidade de algum blogger masculino por aí. Talvez a responsabilidade maior, como já disse, seja das mulheres - parceiras e mães, que fazem tudo por eles perpetuando o comodismo e a ignorância nas tarefas diárias domésticas sobre as quais recai a sua própria independência.
Por norma um homem só aprende de vez estas coisas quando se vê sem mãe, sem sogra, sem tia, sem filha ou sem esposa ou namorada que o faça por ele. Vêm-se sozinhos, realmente sós, é aí que aprendem. Aprendem a mudar fraldas, a ligar o forno, a lavar roupa, a engomar. Mas se tiverem alguém por perto que os auxilie nessas tarefas ficam mais que felizes por voltarem a ser "inúteis" e imprestáveis. Conheço mais excepções que regras, mas continuo a achar que a maioria é assim.
A responsabilidade é toda tua. Qualquer mulher sabe que precisa de explicar ao homem como trabalhar com os electrodomésticos ANTES de sair de casa. Não lhe mostraste como se liga o forno? Erraste! :D
Se lhe tivesses pedido para aspirar talvez também não soubesse montar ou ligar o aspirador... Por defeito de fabrico, a maioria dos homens só sabe funcionar bem com os botões do telecomando. Tudo o resto, máquinas de lavar, fogões, electrodomésticos, lhes é estranho e nem com livro de instruções vão lá. Nesses instantes parecem providos de pouca inteligência e não são capazes de chegar lá sozinhos nem que passem 2 horas a tentar descobrir como ligar o fogão. Ainda que seja só girar um botão.
É a verdade, lamento se fere a sensibilidade de algum blogger masculino por aí. Talvez a responsabilidade maior, como já disse, seja das mulheres - parceiras e mães, que fazem tudo por eles perpetuando o comodismo e a ignorância nas tarefas diárias domésticas sobre as quais recai a sua própria independência.
Por norma um homem só aprende de vez estas coisas quando se vê sem mãe, sem sogra, sem tia, sem filha ou sem esposa ou namorada que o faça por ele. Vêm-se sozinhos, realmente sós, é aí que aprendem. Aprendem a mudar fraldas, a ligar o forno, a lavar roupa, a engomar. Mas se tiverem alguém por perto que os auxilie nessas tarefas ficam mais que felizes por voltarem a ser "inúteis" e imprestáveis. Conheço mais excepções que regras, mas continuo a achar que a maioria é assim.
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