quinta-feira, 5 de junho de 2014

Criminoso é criminoso

Nunca me identifiquei com a esquerda do caviar que defende que os criminosos são apenas pessoas que tiveram azar na vida, não tiveram oportunidades, etc, etc. Não. Criminoso é criminoso. Eu não tive paizinhos e não sou criminosa. Outras tantas pessoas que conheço e que também não tiveram sorte na vida, não passaram a ser criminosas por causa disso.
O crime é uma escolha, que poderá sim ter raízes sociológicas e familiares, mas limitar o fenómeno a esses acontecimentos é redutor (excluindo por razões óbvias os crimes de colarinho brancos, esses sim, mais ligados a um determinado estrato social). Tem de existir uma predisposição para cometer o crime. Uma falta de valores, de civismo, ou mesmo uma psicopatia.
Para mim, o lugar dos criminosos é na cadeia. Mas à luz do direito português, nem sempre.

Ultimamente, têm acontecido assaltos e agressões sexuais (estas últimas exclusivamente a mulheres...), na zona das faculdades, no Porto. Os suspeitos do crime estão perfeitamente identificados, têm imensas queixas na polícia, mas a polícia não os pode prender, a menos que sejam apanhados em flagrante delito. Não obstante, também não podem responder perante a justiça porque ainda não fizeram 16 anos. A meu ver, putos que assaltam pessoas munindo-se de facas, que agridem sexualmente outras, têm capacidade para responder à justiça. Eles sabem perfeitamente o que estão a fazer. E esses miúdos estão a aterrorizar aquelas bandas. Foram presos mas passado umas horas foram libertados pelos motivos que já citei.
O criminoso não precisa de ser pobre, ou de não ter tido oportunidades para ser criminoso. Basta ter má índole.
A estes putos, eu sei exactamente o que lhes fazia. Era apanha-los em flagrante, e com a ajuda de outras pessoas, dar-lhes a coça da vida deles. Duvido que durante uns tempos, pelo menos, voltassem a fazer mal fosse a quem fosse. Tenho umas botas de biqueira de aço que ajudavam a resolver o assunto.
Problema? É que eles não podem ser presentes à justiça, mas eu posso. Para além de ser maior de idade, seria acusada de agressão a menores. Quantas são as histórias em que as vítimas de assaltos se defendem, e o assaltante faz queixa da mesma, acabando a vítima inicial a ser julgada e a ter de pagar indemnizações e até mesmo cumprir pena, saindo o criminoso incólume de tudo isto?
Pois, é a "justiça" que temos.
Mas como já o fiz mais do que uma vez (agredir assaltantes, uma vez para me defender de um assalto, outra para ajudar uma miúda), não vou voltar as costas se tiver de me defender ou defender alguém (nos limites do razoável, se não existirem armas envolvidas, claro).
E se fizerem queixa de mim, logo se verá.

1 comentário:

S* disse...

Mulher de armas!