segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Síndrome de roupa de pobre

Eu tenho aquilo a que chamo de síndrome de roupa de pobre. Não, não é mais uma piada sobre brincar aos pobrezinhos, até porque é enjoativo brincar sempre ao mesmo, e eu gostava era de brincar aos ricos. Adiante. O síndrome de roupa de pobre manifesta-se no meu comportamento da seguinte forma: como não fui habituada a ter roupa nova e gira com frequência (aliás, não me lembro de ter roupa nova e gira sem ser eu a comprar- na infância andava sempre de fato de treino, e só comecei a ter roupa gira a partir praí dos 15 anos, altura em que eu já comprava a minha roupa com o dinheiro que ia juntando e, pouco depois, com o dinheiro do fruto do meu trabalho), quando tenho uma peça de roupa de que gosto mesmo mesmo mesmo, uso-a o menos possível. É estranho, eu sei, mas tenho sempre receio de estragar aquela peça que tanto me custou a comprar e que, independentemente, do preço que paguei por ela, representa um grande valor para mim.
Bem sei que é parvoíce, mas vesti os meus dois vestidos favoritos apenas por uma vez cada.
Enfim, traumas de pobre.

8 comentários:

Anónimo disse...

Faço a mesma coisa. Posso usar muitas vezes mas apenas quando sinto que a ocasião vale a pena :)

Imperatriz Sissi disse...

Lol..ó Bomboca, eu não sei se isso é sintoma de pobre. Acho que é uma questão de estimar as coisas. Tenho vestidos com anos (alguns bem baratinhos) que trato com todo o carinho porque independentemente do preço, já não arranjo igual...
Agora, também há a necessidade de não nos privarmos das coisas que custaram a comprar, de fazer um exercício de não materialismo. Se estragar, paciência. Afinal, roupas são coisas: o que as torna especiais são os momentos que passamos dentro elas. (De qualquer modo, a Bomboca escreve sobre "pobrices" com piada, coisa rara...). Beijinhos.

Anónimo disse...

Como eu te entendo...sou tal e qual como tu não é questão de ter medo de estragar mas parece que quando compro as coisas uso as peças mais antigas e ando o mais básico e vou deixando sempre as novas para uma altura especial e depois acontece o mesmo que tu muito poucas as vezes as visto, mais parece que as quero emoldurar.Nem sei que espécie de amor é este que tenho pelas coisas é algo estranho...mas depois nos outros adoro escolher-lhe roupa e adoro que andem bem vestidos com uma certa pinta, juro que não entendo este meu lado.*

Morango Azul disse...

Eu também sou assim, o pior é quando damos com essa peça estragada pelo tempo ou quando já não serve, e pensamos" olha eu nao usei para não estragar e já não dá para usar mais"... Riviera furiosa.

Lois Lane disse...

Não faças isso! Contraria o 'trauma' e aproveita os vestidos! :)

Anónimo disse...

Quando era pequenina, detestava quando a minha mãe não me deixava levar para a escola a "roupa de Domingo". De um ano para o outro, quando a roupa deixava de me servir, ficava tão fula! Hoje em dia, quando gosto de uma roupa, uso-a até à exaustão, por causa do trauma de infância. Mas sim, confesso que vermos os nossos jeans favoritos perderem a cor ou ficar rompidos é uma dor. #firstworldproblems

Anónimo disse...

Afinal de contas, que dialeto é esse, derivado da língua portuguesa, utilizado por essa pessoa que se intitula "A Bomboca mais Gostosa"? Alguém sabe me dizer o que é "bomboca" e o que é "gira"? "Piada sobre brincar aos pobrezinhos"? Que tipo de expressão é essa? O que significa isso? "Enjoativo brincar sempre ao mesmo"? "Eu gostava de brincar aos ricos"? O que significa essas expressões? Que espécie de português é esse? "Roupa treino"? "A partir praí dos 15"? "Parvoíce"? Sinceramente, não falamos a mesma língua!!!!!!

Anónimo disse...

Orra meu! Que porra de língua é essa que oceis tão falando, carai... Meu, eu compro roupa nova e malho até furar... as véia jogo fora meu.. daí compro mais e vou usando... não tem essa de endeusar roupa não, véi... roupa é pra ser usada.. compro e uso e uso as mais nova, uai... as véia vão ficando no guarda-roupa lá pegando poeira até amarelar, nem olho mais... falei!