segunda-feira, 16 de junho de 2014

O amor é cego. E ainda bem

Este fim-de-semana fui dar um mergulhinho à praia.
Para além dos míticos gunas que abundam em determinado local das praias portuenses, vi imensos adolescentes, já em férias escolares e sem preocupações de exames nacionais. Mas vi também casais jovens. E não pude deixar de reparar num casal que me fez prender os olhos primeiro, e sorrir depois. Ele, alto, moreno, olhos claro, corpo torneado. Bonito, bonito. Ela, baixinha, gordinha, não se podia dizer que era bonita de cara, com toda a franqueza. Mas ele parecia tratá-la muito bem (estava a fazer-lhe uma massagem aos pés) e demonstrava muito carinho para com ela. E depois lá foram eles ao mar, sorrindo, de mãos dadas e aos beijinhos, atraindo alguns olhares menos discretos que o meu.
E eu sorri. Porque o amor é isto. É cego, ama-se e pronto. E ainda bem.

1 comentário:

Anónimo disse...

E quem pode dar certeza que ela não dirigia um Porsche também? Que não tem uma ótima condição financeira? A menina estava com o velhote por interesse, o menino que parece um modelo estando com uma feiosa já não. Você é preconceituosa e não é pouco. Mentalidade tacanha, é o que é.