Ando eu em entrevistas a ver se mudo de emprego, só hoje foram duas, cada uma mais difícil do que outra. Os entrevistadores foram duros, fizeram o seu papel, e eu respondi o melhor que pude.
E uma pessoa vem embora, sem saber se fica ou não, se realmente vai ter um feedback tal e qual lhe prometeram, a repetir mentalmente tudo o que foi perguntado e respectivamente respondido, procurando falhas e onde se poderia ter feito melhor.
E depois uma pessoa vem a saber que a vaga de uma outra entrevista que ocorreu há uns tempos, afinal foi para uma sobrinha do administrador, claro está, se a rapariga é ou não boa profissional, não sei, só sei que eu tenho mais de 3 anos de experiência na área e ela tem 6 meses, e estas merdas deixam-me a cabeça em água, mas a rapariga com 6 meses de experiência deve ter skills de suma importância que eu claramente não evidenciei na entrevista. É esquecer e bola para a frente, que remédio, visto que depois também me lembro dos outros dois pobres coitados que, como eu, estavam à espera da sua vez, longe de imaginarem que não teriam a mínima hipótese.
E pronto, lá está, é continuar a acreditar que estas e/ou as próximas entrevistas correrão melhor, que não haverá sobrinhas, ou afilhados, ou primos, e que em circunstâncias normais será escolhido o candidato com melhores qualificações.
Tenho de continuar a acreditar senão dou em doida.
Só que depois lembro-me novamente daquela história do filho do Durão Barroso, que foi convidado para ir trabalhar para o Banco de Portugal, nem houve concurso nem nada, e porra, ganho outra úlcera à custa destas merdas.
Merda de mundo injusto.
2 comentários:
Infelizmente vivemos no mundo das cunhas...
A vida é injusta e ponto final.
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