terça-feira, 17 de setembro de 2013

Espero nunca perceber como é que estas coisas acontecem

Uma rapariga que eu conheço, do meu ano e que andou na minha escola, é casada e tem 3 filhos. Todos eles em com idades entre os 4 anos e os 5 meses. Entretanto, à custa deste último menino que nasceu há 5 meses, o marido ficou desconfiado porque efectivamente a criança não tinha nenhum dos traços deles- a mãe é loira de olhos claros, e o pai é ruivo de olhos azuis, sendo que o menino nasceu moreno, pele morena, e de olhos escuros. E ele estranhou. A rapariga não foi muito convincente e ele pediu um teste de adn até porque já andava desconfiado devido a umas mensagens que encontrou no telemóvel dela.
E realmente o bebé não é filho dele. Até que ela acabou por confessar que o segundo filho (uma menina) também não é, apenas o primeiro filho é dele.
E eu penso "como raio é que estas coisas acontecem?". As traições, o engano... Mas mesmo para as crianças nem quero pensar no tormento que esta situação causa.
Espero nunca perceber como é que as pessoas deixam isto acontecer.

6 comentários:

cinquentinha disse...

Também conheço um caso parecido, é muito estranho :S

Mirone disse...

Realmente, quando penso nisso sinto um nó no estômago. Independentemente da traição e da forma como o casal decide lidar com isso (continuam juntos ou decidem afastar-se), o amor não se desliga como se de uma lâmpada se tratasse, ou haverá um interruptor. É legítimo exigir a um pai que continue a amar de forma incondicional uma criança que sempre conheceu cfomo sua, que provavelmente desejou muito? Ou é legítimo condená-lo porque não consegue vê-la, à criança inocente, com os mesmos olhos? E a driança, como é que se diz que aquela pessoa, que toda a vida esteve ali afinal não é o seu pai. Acredito que, apesar de tudo, há-de ser mais fácil para a criança. As crianças, ainda mais tão pequenas, racionalizam menos, saõ mais auto.centradas, acredito que vejam aquele adulto como o pai, pois é dele que gostam, foi ele que sempre conheceram, e os laços afectivos falam mais alto que um papel. Depois, mais tarde e com tempo, poderão racionalizar. Já um adulto, quando é confrontado com essa realidade, possui mecanismos de racionalização que poderão, facilmente, querer impôr-se aos mecanismos do coração. É esse conflito, entre a razão e o coração, nascido de repente, sem tempo para nos habituarmos à ideia, que me parece de uma violência extrema...

teardrop disse...

De facto, deve ser uma situação mesmo complicada... :( Para as crianças e para ele!

Denise disse...

Realmente... coisas que não se entendem. Como é que alguém é capaz. Logo 2... Oh God

Caco disse...

Jasussss!!!

Morango Azul disse...

O meu é a cara Chapada do pai! Mas eu nunca percebi como é que elas sabem de quem é a criança... Se dormem com dois...