quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Da paixão e das mudanças

Sou uma pessoa que está habituada a lidar com expectativas. Por isso mesmo, e por saber a influência que têm, não gosto de as colocar demasiado altas, porque sei que a queda é algo que dói bastante.
Vivi isso na pele e desde então, protejo-me o melhor que posso para que tal não volte mais a acontecer.
Mas caramba, quando nos falam de um projecto apaixonante, com óptimas condições, é difícil não se deixar levar pelo entusiasmo e pensar que poderíamos ser nós a abraçar aquele projecto.
Neste momento, não tenho um trabalho que me apaixone. Já tive.
Por isso sei o quanto essa paixão é importante no dia a dia das pessoas, sei o que influencia. E quando me acenam com um trabalho pelo qual eu sei que me iria apaixonar, é realmente complicado gerir as expectativas associadas.
O que aconselho em altura de mudanças, é fazerem o que eu não fiz há uns tempos atrás: pensem primeiro se essa paixão é segura e vos vai pagar as contas. Se sim, então atirem-se de cabeça.
Não façam como eu fiz há uns anos atrás, onde a juventude e ingenuidade me toldaram o juízo e fiz exactamente o contrário.

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