segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Ahhhhh, a felicidade!

Sim, felicidade. Foi o que eu senti no sábado de manhã quando acordei com a notícia da prisão de Sócrates. Não me lixem. Não ligo a teorias da conspiração sobre o timing da prisão e outras igualmente absurdas. Ligo sim, aquilo que está acusado.
Presumivelmente inocente até prova em contrário, claro, mas... Não me lixem.
As provas que têm contra Sócrates têm de ser significativas para ele efectivamente ter sido preso. Nenhum juiz manda prender ninguém, muito menos alguém como o Sócrates por "dá cá aquela palha".
Por isso estou feliz. E esperançosa.
Porque se é verdade que nunca pude com o dito arguido, e sempre o achei um vigarista e corrupto da pior espécie, também é verdade que esta prisão faz-me, a par dos vistos gold, etc, ter alguma esperança no nosso país, na sua justiça, pensando que afinal nem tudo está perdido.

1 comentário:

Karina sem acento disse...

Sim, sim, sim! Acho exactamente o mesmo! Ontem, ao falar com uma amiga, ela saiu-se com essa de achar estranho o timing e blá blá blá. Eu cá acho que nunca há alturas certas, há sempre qualquer coisa, qualquer polémica, iriam sempre arranjar essa desculpa Se o prenderam, é porque têm fortes indícios que ele é culpado. E irrita-me profundamente que não se saiba separar a política das pessoas como individuais. Eu não quero saber quem é nem qual a cor política de quem quer que seja: se fez asneira, se cometeu algum crime, não é mais que os outros e tem de pagar!